Hoje, dia 15 de julho, começa o Festival de Dança de Joinville, festival esse que é considerado um dos mais cobiçados no mundo da dança. Desde sua primeira edição o evento tem sido um ponto de encontro para bailarinos do Brasil e do mundo, celebrando a arte da dança em todas as suas formas. A edição desse ano será ainda mais especial, pois a Balleto apresentará seis trabalhos incríveis! Para saber um pouco mais sobre eles e sobre a história do festival, continue lendo o post.
Como surgiu?
O Festival de Dança de Joinville teve seu início em 1983, na cidade de Joinville, Santa Catarina, como uma iniciativa para promover a dança e a cultura na região sul do Brasil.
Desde o início, o festival enfrentou várias dificuldades. Questões financeiras foram recorrentes, com recursos limitados para organizar um evento tão ambicioso. Além disso, a região sul do Brasil enfrentou enchentes severas em determinados anos, o que representava mais um desafio na organização e na realização do evento. Outro fator foi a questão da superlotação. Com o crescente interesse e participação no festival ao longo dos anos, houve momentos em que a cidade de Joinville ficou sobrecarregada com o número de visitantes, levando alguns moradores a cederem suas casas para acomodar os participantes.
Essas dificuldades poderiam ter desencorajado o desenvolvimento do evento, no entanto, ao longo dos anos, o Festival de Dança de Joinville conseguiu superar esses obstáculos e gradualmente, atraiu mais apoio financeiro de patrocinadores, tanto do setor privado quanto do público. Além disso, a organização do Festival melhorou suas estratégias de gestão, adaptando-se às condições climáticas e logísticas da região.
Atualmente, o Festival de Dança de Joinville é considerado um dos maiores e mais importantes festivais de dança do Brasil e do mundo, contribuindo para a promoção da dança e cultura no país.
Diferencial do Festival de Dança de Joinville
O Festival de Dança de Joinville se destaca por vários aspectos que o tornam único no cenário cultural brasileiro. Um dos principais diferenciais é a hospitalidade dos moradores de Joinville, que recebem os visitantes e participantes de braços abertos, criando um ambiente acolhedor e amigável. Além disso, o tamanho relativamente pequeno da cidade facilita o acesso aos diversos locais de evento, proporcionando uma experiência mais integrada e acessível para os participantes. A preocupação da equipe organizadora com o aspecto intelectual do festival também é perceptível. Eles não apenas oferecem apresentações e competições, mas também investem em cursos e oficinas de dança, que enriquecem o conhecimento dos participantes e promovem a troca de experiências entre profissionais e admiradores da dança.
Importância e efeitos do Festival
O Festival de Dança de Joinville é um evento de destaque tanto financeiro quanto cultural. Economicamente, impulsiona a economia local através do turismo, hospedagem, alimentação e comércio, beneficiando diretamente moradores e empresários da região. Culturalmente, serve como um espaço de intercâmbio e aprendizado, onde artistas de diversas culturas e estilos se encontram para compartilhar conhecimentos e experiências únicas. O festival atrai visitantes de todo o Brasil e do mundo, não apenas para assistir às performances, mas também para explorar as belezas de Joinville. Sua visibilidade internacional, incluindo o registro no Guinness Book em 2005 como o maior festival de dança do mundo em número de participantes, confirma seu papel como um dos eventos de dança mais renomados globalmente, elevando o perfil da cidade e de seus talentos artísticos. Além disso, promove a união social ao reunir pessoas de diferentes origens em torno da paixão pela dança, fortalecendo vínculos e inspirando novas gerações de bailarinos e admiradores da arte.
A Balleto em Joinville
Em 2019, a Balleto participou pela primeira vez do Festival de Dança de Joinville. Naquele ano, foi enviado apenas um trabalho: a coreografia “Poema Lírico” da professora e coreógrafa Marisa Marttin, e interpretada pela bailarina e ex-aluna da escola, Maria Julia Atty.
Em 2020, a Balleto enviou diversos trabalhos, e por conta da pandemia o festival teve também o formato online. A coreografia de sapateado "Cândura de Infância" da coreógrafa Helena Sant'anna foi aprovada para a competição "Meia ponta". Fizemos nossa participação em um teatro no Rio de Janeiro, transmitindo ao vivo para os jurados do festival.
Já nesse ano, seis coreografias foram enviadas e todas foram aprovadas! São elas:
Coreografia: “Brincando na mente”
Solista: Cecília Garnier
Coreógrafa: Isadora Almeida
Coreografia: “Correndo da chuva”
Solista: Maria Luisa Tavares
Coreógrafa: Marisa Marttin
Coreografia: “Do útero da flor me fiz poesia”
Solista: Felipe Araujo
Coreógrafa: Marisa Marttin
Coreografia: “Temores”
Solista: Maria Victoria Rodrigues
Coreógrafa: Marisa Marttin
Variação de Repertório: “Pas Paysant”
Solista: Cecília Garnier
Ensaiadora: Isadora Almeida
Variação de Repertório: “Princesa Florine”
Solista: Maria Luisa Tavares
Ensaiadora: Isadora Almeida
O festival vai de hoje até o dia 27 de julho. Não deixe de acompanhar as redes sociais da Balleto e do Festival de Joinville para ficar por dentro de tudo :)
Esse foi o post de hoje!
Espero que tenha gostado🫶🏽
E vamos ficar aqui na torcida pelos Balletianos🍀
Comments