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  • Foto do escritorAna Beatriz Buarque

Festival CaconDance

Atualizado: 4 de jun.

No dia 28 de Maio, alguns professores e bailarinos da Balleto irão para Poços de Caldas, em Minas Gerais, para a estreia da escola no Festival Internacional de Dança CaconDance. Esse festival tem como propósito abrir espaços para escolas e grupos de danças, proporcionando um intercâmbio entre as práticas de danças diversas e possibilitando a troca de experiências entre os participantes.

Mas como será que os Balletianos estão se preparando para essa experiência? Segue lendo que eu trouxe alguns deles para darem seus depoimentos.


Patrícia Leite, a diretora artística da escola, disse como está a expectativa para a estreia da Balleto nesse festival:


“As minhas expectativas para esse festival, por ser uma estreia em um festival que não conhecemos, não sabemos como é no geral, são as mesmas dos outros festivais: queremos sempre fazer o melhor. O que diferencia a apresentação em um festival novo é a oportunidade de ver novas escolas, novos trabalhos, novos coreógrafos e de dançar em um novo palco. Para um bailarino, é um desafio dançar em diferentes palcos, porque exige versatilidade.

Para esse festival de Poços de Caldas, tivemos que entregar filmagens das coreografias para sermos aprovados, o que já mostra uma postura mais profissional, parecida com o Festival de Joinville.

A expectativa é boa, e estou muito feliz por nossa escola ter sido aprovada, é sinal que nosso trabalho está evoluindo cada vez mais! E, claro, é uma grande oportunidade para as meninas, que terão experiências com um palco diferente, pessoas diferentes e outros profissionais. Elas participarão de workshops, o que só engrandece seus trabalhos como bailarinas e fortalece nossa escola. Saber que nossos bailarinos foram aprovados em um festival fora do Rio é realmente engrandecedor e muito positivo para todos nós”.


Bruna Bottino, a coordenadora de Comunicação e Marketing da Balleto explicou como é feita a organização para a cobertura da participação da Balleto no festival:

“A organização começa a partir do planejamento do evento, desde o primeiro dia até o último. A Balleto, todos os dias, tem trabalhos na competição e, também, todos os dias, tem bailarinas da escola fazendo cursos. Primeiro, eu entendo todo esse cronograma para, a partir disso, criar o roteiro dos conteúdos que vão ser feitos para diferentes plataformas. Durante a própria viagem, entre uma apresentação e outra, entre um curso e outro, na hora que dá, eu já vou editando e os vídeos saem, basicamente, em tempo real. A proposta da cobertura de Poços de Caldas é que tenha vlog de dois em dois dias, contando tudo que aconteceu, mas que a cobertura nos stories seja praticamente na hora, ao vivo e a cores. Vamos ver se eu consigo (risos)”.


O professor Felipe Araujo está levando duas coreografias para esse festival, sendo um solo e um trio. Ele contou um pouco como foi o processo até suas coreografias serem aprovadas:

“Bom, o processo para as coreografias serem aprovadas é sempre aquele nervoso, aquela ansiedade. A gente prepara o trabalho com muito carinho e com muita dedicação dentro da proposta coreográfica pedida. De três trabalhos coreográficos de minha autoria, dois passaram e fiquei super feliz com isso! Na verdade, tenho a colaboração da Juliana Sales como coreógrafa do trio também, e tem o solo da Gaby Guedes, que fui eu quem montei. Então, foi muito bom esse processo e agora é sangue nos olhos para competir, e curtir, óbvio! E que venha o melhor resultado! Mas acredito que a parte mais importante de tudo isso é a oportunidade de vivenciar essa experiência, tanto para os alunos quanto para mim, como coreógrafo”.



A aluna Gabrielly Guedes, uma das Balletianas que vai se apresentar nesse festival, comentou como está sendo a preparação e o que ela espera aprender com essa experiência. Essa vai ser a segunda apresentação de seu solo na vida.


“Sendo bastante sincera, está sendo um pouco puxado por conta de detalhes simples, mas as coisas não são feitas do dia para a noite. O solo está incrível, e quero muito me apresentar!

Espero aprender a ter mais segurança com esse processo. Durante dois anos, dancei apenas com grupos e nunca tive essa experiência de dançar sozinha. Então, espero ter bastante evolução futuramente!”.














A aluna Ana Luísa Ferreira, assim como a Gaby, também vai se apresentar com seu solo coreografado pela professora Marisa Marttin, pela segunda vez! Aninha compartilhou como foi o processo de criação da coreografia do seu solo e o que ela está esperando dessa experiência:

“Quando fui para o meu primeiro ensaio com a Marisa, ela me perguntou o que eu queria dançar e o que eu queria transmitir com a coreografia. Isso me deixou maluca (risos), porque eu não sabia muito bem. Sempre quis muito dançar um solo, é um sonho se tornando realidade! Mas eu nunca tinha pensado sobre o que exatamente eu queria dançar. Foi então que comecei a ver muitos vídeos para ver se me identificava com algum. Achei um solo que era meio triste, meio sombrio. Depois que falei com a Marisa sobre esse solo, ela me sugeriu buscar algumas músicas de que eu gostasse, e ela também faria o mesmo. Foi aí que encontrei A MÚSICA, por acaso, uma música do filme "A Noiva Cadáver". Depois desse achado, começamos a definir o sentimento que eu queria transmitir e decidimos que seria um sentimento de incerteza em relação aos sentimentos de outra pessoa. Por isso, o nome: ‘Bem me quer, mal me quer’.

E sobre essa experiência, estou muito ansiosa e animada, mas também com um pouco de medo. Vou estrear meu solo no dia 25, e o Festival de Poços de Caldas começa no dia 28, então estou muito nervosa por não ter mais experiências de palco. Mas, acho que será uma oportunidade maravilhosa de crescer como bailarina, conhecer outros trabalhos e outros festivais diferentes dos que estamos acostumadas. Só posso dizer que estou muito animada e pedir que vocês torçam muito por mim e pelas outras bailarinas que vão se apresentar também!”.

E as alunas Antônia Soares, Cecília Garnier e Fernanda Donato, vão dançar o trio coreografado pelos professores Felipe Araujo e Juliana Sales. As meninas falaram qual o maior desafio ao dançar em um trio e qual foi o maior aprendizado durante os ensaios:

Antônia: “O meu maior desafio em dançar em um trio, eu acho, que é conseguir ter mais sincronia e sintonia. E o maior aprendizado foi perceber que eu consigo fazer muito mais do que achava, já que as meninas me ajudaram e ajudam muito, não só nos ensaios do trio, mas também na vida e nas outras aulas.”

Cecília: “O maior desafio foi manter a sincronia dos movimentos e deixar a coreografia o mais limpa possível, já que, como são apenas três pessoas, os erros são bem mais visíveis. E o maior aprendizado foi a importância do foco, que é um grande aliado e sempre deve estar presente, porque por serem muitas coreografias, não podemos nos perder; o foco nos ajuda a concentrar e a deixar tudo perfeito!”.

Fernanda: “O maior desafio é a sincronização, que é muito importante. Como somos apenas três, não dá para dar mole (risos). E o maior aprendizado foi a nossa conexão. Somos muito amigas, e esse trio só nos fez conectar ainda mais. Os ensaios são cansativos, mas valem a pena!”


E esse foi o post de hoje, gente. Vamos torcer muito pelas meninas e pela escola! 🤞🏽🩷

Ah! Não deixem de acompanhar os momentos do festival pelas redes da Balleto! Beijos 🫶🏽

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