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  • Foto do escritorAna Beatriz Buarque

Experiências profissionais - parte 3

Se tem uma coisa que vocês gostam de saber, é sobre a vida dos professores, não é? Como fazia um tempo que eu não trazia mais entrevistas com eles, resolvi chamar algumas professoras para falarem um pouco de suas vivências. Segue então a PARTE 3 DA ENTREVISTA COM OS PROFESSORES.

A primeira entrevistada foi a professora Clarissa Pinheiro. Tia Clarissa, além de ensinar Sapateado, também é formada em Jornalismo e contou um pouco sobre sua experiência na área. A entrevista com ela você confere agora:


Por que você escolheu cursar Jornalismo?

“Sempre tive facilidade com línguas estrangeiras, e isso me motivou a escolher um curso superior onde eu pudesse aplicar os meus conhecimentos e exercer a minha habilidade. Comecei por Letras, mas não me encontrei. Fiz alguns períodos de Publicidade, mas não me encontrei. Anos depois, motivada pela minha mãe, fiz a transferência para Jornalismo. Foi uma jornada incrível!”.

Você já teve alguma experiência prática na área? Se sim, como foi?

“Lá na faculdade tinha uma rádio, onde os alunos faziam trabalhos, estágios... Era muito legal! Trabalhar com rádio é uma das minhas partes favoritas do curso”.

Quais foram os momentos mais marcantes durante sua formação?

“Tenho vários. Durante uma semana, todos os anos, tínhamos palestras e oficinas com profissionais renomados e incríveis. Era muito legal! Eu sempre ficava ansiosa. Quando a gente foi fazer um trabalho prático na JB FM foi maravilhoso! Poder estar naquele ambiente e aprender com eles foi muito bom”.

Quais habilidades você acredita que uma jornalista precisa ter?

“Precisa ser comunicativo, mandar bem no inglês (de repente no espanhol também) e saber apurar bem uma notícia”.

Em quais aspectos você acha que o Jornalismo te ajudou na dança?

“Me ajuda sempre. Toda e qualquer experiência fora da dança nos agrega muito. É uma via de mão dupla. Quando precisei produzir e fazer um documentário, em uma matéria específica, usei as minhas habilidades e fiz um documentário sobre dança. O professor adorou e tirei 10!”.



Já a professora Isabelle Orlando, contou um pouco sobre sua transição de aluna para professora e compartilhou sobre sua experiência na Comissão de Frente da Paraíso do Tuiuti.


Quando você começou a dar aula?

“Me formei em Jazz e na escola no mesmo ano. Depois disso, fiquei um ano parada ainda pensando e refletindo o que eu queria para mim em relação à uma carreira. A dança sempre foi meu lugar, mas dar aula parecia difícil naquele momento. Até que eu consegui uma oportunidade e comecei a dar aula em uma escola/creche pequena. Depois disso, não parei mais!”.

Como foi essa mudança de aluna para professora?

“Foi muito natural. Acho que no fundo eu sempre soube que teria essa profissão (risos). Uma professora minha dizia que me via muito em sala como professora, desde quando eu era aluna”.

E como foi, depois de virar professora, voltar a ser aluna por conta da Comissão de Frente?

“Foi bem interessante! Na verdade, acho que nós que somos da dança, não devemos parar de fazer aula nunca! Obviamente, às vezes é difícil conciliar a vida de professora e aluna, por conta dos horários que trabalhamos, mas eu sempre tentei continuar praticando e me aprimorando mais. E esse processo, de voltar a ser aluna por conta da Comissão, me ajudou muito e foi bem enriquecedor!”.

Como era o preparo para participar da Comissão?

“Era bem cansativo, porque o Carnaval demanda de você uma rotina de muitos ensaios. E esses ensaios sempre acontecem de noite até de madrugada, porque é um horário que todos os componentes podem estar presentes. E, acontecendo de madrugada, a chance de vazar algo é muito menor. Mas, apesar do cansaço, o resultado é tão gratificante que depois a gente até sente saudades da correria e fica querendo mais (risos)”.

O quanto você acha que a Comissão de Frente agregou na sua carreira de bailarina e professora?

“Acho que como bailarina, me senti extremamente realizada! Estar no ‘maior Espetáculo da terra’ e sentir aquela energia e toda a arte envolvida, é algo mágico, que te muda quanto artista. E como professora, me fez ter mais certeza ainda de como é importante ter bons profissionais dando aula e/ou coreografando. Nesse processo, tive ótimos coreógrafos, que fizeram um trabalho incrível e que renderam muitos elogios. Inclusive, a nossa Comissão ganhou o prêmio de Estandarte de Ouro de 2023!”.




A última entrevistada foi a professora de Teatro, Kelly Maurelli. Tia Kelly contou um pouco de quando trabalhava nos bastidores de Concursos de Miss. A entrevista com ela você confere agora:



Quando e por que você começou a trabalhar em Concursos de Miss?

“Comecei em 2011. A mãe de uma amiga do Teatro, que era coordenadora do concurso, me convidou para trabalhar e eu aceitei”.

Como eram nos bastidores?

“Muita correria! Normalmente, as meninas ficavam confinadas 1 semana até a data do concurso. Era uma loucura!”.

Você alguma vez já participou como candidata? Se sim, como foi?

“Participei sim! Foi no concurso de Maricá. Estava com poucas meninas inscritas e eu participei. Fiquei em 5º lugar e ganhei o Miss Simpatia!”.

Quais eram os maiores desafios?

“Acho que o maior desafio era decorar os nomes e os estados de cada menina (risos)”.

Com a sua cabeça de hoje, você ainda acha válido a existência desses concursos?

“Acho que sim. A menina que ganha o concurso, representa o seu estado, o seu país mundo afora. E por isso, acho que os concursos podiam ser muito mais valorizados, já que dão a oportunidade de representar o seu país e mostrar sua cultura para o mundo”.


E essas foram as entrevistas! Gostaram de conhecer um pouco mais dos currículos delas? Me contem nos comentários🫶🏽

Beijos e até o próximo post!

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