top of page
Buscar
  • Foto do escritorAna Beatriz Buarque

A dança na fase adulta e seus benefícios

Para muitos, a ideia de dançar na fase adulta pode parecer intimidadora ou até mesmo fora de alcance. No entanto, a verdade é que a dança ultrapassa todas as idades e é muito vantajosa para os adultos. Você sabe os benefícios de dançar nessa fase da vida? Se não, continua aqui que o post de hoje é sobre A DANÇA NA FASE ADULTA E SEUS BENEFÍCIOS


Promove o bem-estar físico e mental:

Além de ser uma forma de arte, a dança também é uma excelente atividade física. Ela ajuda a melhorar a flexibilidade, a força muscular, o equilíbrio e a resistência cardiovascular. Além disso, ao dançar, são liberadas endorfinas e neurotransmissores, que promovem a sensação de bem-estar e reduzem o estresse e a ansiedade.

Ensina novas maneiras de se expressar:

Dançar na fase adulta proporciona uma oportunidade para explorar e expressar emoções de uma maneira que talvez não tenha sido possível anteriormente. É possível expressar sentimentos, experiências e histórias através dos movimentos do corpo.

Ajuda na socialização:

Com as aulas de dança, é possível se conectar com outras pessoas que compartilham interesses semelhantes. A dança tem a capacidade de criar uma comunidade acolhedora e solidária, onde é possível fazer novas amizades e encontrar apoio.

Contribui no processo de autodescoberta:

A dança também desafia a sair da zona de conforto, a explorar novos movimentos, novos ritmos, novas formas de se expressar. Nesse processo, é possível descobrir habilidades e potenciais que às vezes nem sabíamos que possuíamos, criando assim, um processo de autoconhecimento.

Estimula a criatividade

Participar de aulas de dança, encoraja os adultos a explorar uma variedade de movimentos, ritmos e expressões corporais, o que, por sua vez, estimula a criatividade.

Esses são alguns dos benefícios que a dança pode proporcionar. Mas, melhor do que eu, acho legal os próprios alunos adultos da Balleto falarem sobre isso, não é? Afinal, seria injusto abordar esse tema e não deixá-los compartilharem suas opiniões. Para isso, convidei os alunos: Isabella Gouveia, Felipe Sousa e Verônica Valença para contarem um pouco das suas histórias com a dança.

Depoimento da aluna Isabella Gouveia:

“Iniciei o Ballet já na fase adulta, aos 27 anos, em 2016. Até então, eu nunca havia praticado qualquer modalidade de dança, pois sempre fui mais ligada aos esportes. Conheci a Balleto em 2018 e fiquei encantada com a dedicação dos professores, principalmente nas modalidades adultas, já que é muito difícil encontrar uma escola que leve a sério e conceda algum espaço para os adultos.


O início foi super desafiador, já que eu não sabia executar um plié corretamente (risos). Mas eu estava tão animada com a ideia de ingressar no mundo da dança que nada me parou. Eu também tive muita sorte de encontrar na Balleto profissionais que me ensinaram demais, além do apoio das minhas companheiras de classe. É muito importante ter um ambiente acolhedor quando você ingressa no universo da dança adulta.

Depois de 5 anos de Ballet Adulto, em 2021, resolvi experimentar o Jazz Adulto e foi apaixonante! Ele me fez enxergar a dança de outra maneira e contribuiu muito para minha evolução no Ballet também. E para a minha surpresa, naquele ano, o Jazz apresentou Chicago no Espetáculo da escola, o que me permitiu realizar um sonho. Desde pequena eu ficava fascinada com as coreografias deste musical e poder fazer parte dele no meu primeiro ano de Jazz Adulto foi um presente!


No mesmo ano, iniciei as aulas de ponta no Ballet, que me fizeram recordar todo o meu início no Ballet Adulto, porque, como dizem os professores, quando colocamos uma sapatilha de ponta nos pés, parece que esquecemos tudo que eles ensinaram (risos). E, finalmente, no ano passado eu tive a oportunidade de me apresentar na ponta. Fiquei muito resistente no início, porque tinha abandonado as aulas de ponta há alguns meses e sabia o quão desafiador seria voltar a praticar e ainda subir no palco. Mas, graças ao incentivo e às dicas da professora e das minhas colegas de turma eu me senti mais confiante e, no final, foi incrível e muito especial!

A dança, sem dúvidas, foi um divisor de águas na minha vida e me ensinou demais. Hoje eu tenho muito mais resiliência, sou mais focada e me sinto mais confiante, não só nas aulas e apresentações, mas na vida também. Espero que dividindo a minha experiência eu possa incentivar outras mulheres a ingressarem no mundo da dança. A idade não pode e nem deve ser um obstáculo para quem quer dançar”.



Depoimento do aluno Felipe Sousa:


“Eu sempre gostei de dançar, desde criança. E no meio social, em festas ou aniversários, eu sempre fui o dançarino da turma (risos). Porém eu nunca tinha feito aula, por causa da faculdade e do trabalho. Acaba que as prioridades vão empurrando os sonhos. Mas ano retrasado eu pensei: 'por que estou adiando tanto?' E comecei a procurar aulas. Uma amiga me indicou o Felipe e foi assim que entrei na Balleto!







As Danças Urbanas, além de ter ajudado a me encontrar na dança, me ajuda muito a aperfeiçoar o que eu já amava fazer. Hoje em dia, além de eu estar fixo em um exercício físico, que é algo muito importante, eu me divirto com esse exercício. Afinal, não é apenas um exercício, é arte também. E sempre levo arte comigo, já que trabalho com arquitetura e design.


Além das aulas de Danças Urbanas presenciais, depois de 1 ano como aluno, eu fico muito seguro e ainda consegui criar uma rotina em casa de treinar coreografias das divas pop que eu amo. Com as técnicas que aprendo na Balleto, aprendo muito mais rápido agora (risos). Eu acabei criando esse hobby fora da escola, por causa da escola”.



Depoimento da aluna Verônica Valença:


“A dança sempre fez parte da minha vida. Eu sempre fiz Jazz, desde pequena, sempre participei das apresentações da escola, adorava e normalmente ficava na frente, porque eu nunca tive vergonha. Onde eu morava, no meu condomínio, eu juntava as meninas e a gente fazia coreografias para apresentar para os pais... então, sempre gostei de dança! Até a adolescência eu fiz Jazz e depois eu fiz o New Jazz, onde eu tive um professor muito marcante, Jorge Clementayme, que me ensinou muito sobre disciplina, o comprometimento com a dança e a importância dela. E aí depois disso eu tive que parar, por conta de estudo, trabalho, entrei para a faculdade, casei, tive filhos e tive que deixar a dança de lado por um tempo.



Eu tenho 3 filhos e a minha filha, Beatriz, entrou na Balleto em 2017, para fazer Ballet, e eu ficava lá esperando ela. Até que a Balleto abriu uma turma de Dança Mix, com o professor Felipe, o melhor professor da minha vida! Eu fiz uma aula experimental, até para aproveitar o tempo que eu ficava esperando a Bia. E eu me apaixonei! Era um momento que eu extravasava! Era depois de um dia de trabalho, então ali era meu momento! Gostei tanto que convidei minha irmã, que também entrou para a turma. Lá eu me senti totalmente acolhida e senti que podia voltar sim a dançar, mesmo depois de tanto tempo.

O contato com a Dança Mix e com o Felipe foi muito bom, porque tirou aquele pensamento de que por conta da idade eu não ia conseguir dançar mais e não ia conseguir fazer certos movimentos. A turma também me ajudou muito! Nós temos muita afinidade e nos divertimos muito juntas! A Dança Mix faz bem para a autoestima, para o corpo e para a alma! Espero que a Balleto mantenha sempre essa turma na grade”.


Pelos depoimentos podemos notar que dançar na fase adulta é mais do que apenas aprender passos de dança, é uma jornada que envolve autodescoberta, saúde e conexão com o outro. É possível notar o bem que a dança traz para essa fase da vida e que nunca é tarde para começar.

Espero que tenham gostado do post! Beijos e até o próximo🫶🏽


164 visualizações1 comentário

Posts recentes

Ver tudo

1 Comment


Verônica Valença
Verônica Valença
Feb 27

Prazer participar e incentivar todos a dançarem!!

Like
bottom of page