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Em termos técnicos, a dança contemporânea tende a combinar diversas qualidades de movimento, uma vez que não se prende à estéticas pré-estabelecidas. O corpo na dança contemporânea é construído na maioria das vezes a partir de técnicas somáticas, que trazem o trabalho da conscientização do corpo e do movimento.
Apesar do forte paralelismo, a dança contemporânea diferencia-se da moderna por não obedecer a técnicas. A dança moderna, em relação à clássica, foi uma forma de libertação do bailarino, de expressar mais os sentimentos das pessoas e não apenas histórias. A dança contemporânea surge também nesse contexto.
Apesar da ruptura com os artifícios do Ballet, a linguagem própria da dança contemporânea não deixa de integrar referências clássicas. “Um bom bailarino contemporâneo tem de ter por base a dança clássica, a técnica, para depois se puder libertar”, salienta Catarina Marques. Uma coreografia contemporânea não tem a harmonia estética de uma clássica. Mas os movimentos “têm primeiro de ser limpos
para depois poderem ser sujos intencionalmente”.

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